Muitas pessoas consideram normal que se comercialize animais domésticos, desde cães e gatos até aqueles animais que não deveriam estar em nenhuma casa, como os aprisionados em gaiolas e aquários. Justificam isso com afirmações como “Eu comprei meu cachorro mas eu o trato como um filho!” ou “Não, eu não o trato como uma mercadoria, embora eu o tenha comprado num pet-shop”.
Estranha-se quando o abolicionismo afirma que comprar e vender animais é um atentado à ética, aos Direitos Animais, e por isso deveria ser proibido por lei. Por isso, é necessário fazer uma síntese do porquê de ser antiético comercializar animais não humanos.
Há dois tipos de razões para essa consideração contrária ao comércio de seres sencientes: a questão ético-filosófica e a questão prática, consequencial.
A Ética é enfática: comprar e vender cães, gatos, pássaros, roedores etc. é tão errado quanto fazer o mesmo com seres humanos. Esse comércio acontece única e exclusivamente porque aos animais não humanos são designadas “utilidades”, “funções” que dizem respeito a interesses unicamente humanos, nunca aos interesses e necessidades dos animais objetos da prática. (mais…)
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