
Eduardo Campos é um exemplo de pessoa falecida cuja estima póstuma foi elevada por ter constituído família e tido filhos
É costumeiro lembrar as boas características de uma pessoa querida que morreu há pouco tempo. As boas ações, as realizações no trabalho, as qualidades, o amor que ela dedicava a seu próximo, tudo isso é re-enfatizado nos dias seguintes ao seu falecimento. Entre todas essas lembranças, costuma vir também a alegação de que era uma mãe ou pai de família e deixou N filhos – e isso ajuda a elevar a estima do indivíduo morto perante seu círculo social e, em casos de pessoas públicas, a sociedade. Apesar da inquestionavelmente boa intenção ao se realçar seu atributo de colíder de uma família, fazer isso é problemático e, de certa maneira, uma forma de reprodução de opressões. (mais…)
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